Os periodos que nos revelam ausências também são recônditos de alma!
Estar longe não significa esquecimento...
Grande lição... Estaria a ser básica ao referir esta lição!
Longe da vista, longe do coração!! Verdadeiro ou falso??
Sentir que as coisas estão mortas antes de começarem, é exactamente onde se vão refugiar as memórias, no coração, que sente, mas não vê...So imagina!
Pergunto então, nesta fase em que estamos a preparar a viagem de hoje...
onde querem estar?
Neste mundo, ou nas nuvens?
Neste mundo, as nossas memórias quase não encontram tempo para chegar ao coração.
Estão bem ensinadas e rápidamente se vão refugiar lá, assim que podem. No coração parece, neste mundo, ser sempre mais facil arrumar as emoções...!! Elas próprias perdem o precurso...vão directas, não aproveitam a paisagem que os pensamentos oferecem.
Tendo por base claro, a máxima, Longe da vista, longe do coração!
A conclusão seria drástica.
Afinal, sentimos o distante?
Aposto que todos voçês me diriam que sim, até por vezes muito mais intenso!
Então porquê?? Porque mantemos longe da vista o que queremos perto do coração?
Nas nuvens, a resposta é quase como uma explosão mental de sentidos.
Não se sabe bem, só e unicamente se sabe zero, o zero aqui como um infinito de nada, mas uma amostra de tudo!
Nas nuvens, as respostas são sentidas e emocionadas, mas nada aplicadas a este mundo.
Porque somos obrigados a sentir é aqui, neste mundo!
Mas nas nuvens é tudo claro, risonho e com cor!
Podemos juntar as nuvens e este mundo?
Não!
Temos que escolher a nossa viagem!
Neste mundo, os olhos que não vêm o coração que não sente!
Nas nunvens, os olhos que não vêm o coração que explode na sensação de viver nas nuvens.
Mas queremos sempre chegar a este mundo!
Juntar os dois pedaços e o coração sentir um só momento!
The show must go on!
E a nossa carreira de actores da nossa história sofre um conflito de papeis internos!
Serei leal e verdadeiro para com este mundo, e não no meu mundo, nas minhas nuvens!
Um fim anunciado, implicará sempre um inicio forçado de uma reconstrução interna, de um novo papel, do fim de um acto!
Nós somos o mais secreto que há em nós!
A escolha da viagem parte sempre de nós...
Agora voçes diriam, "A serio? Catarina, claro que sim, que parte de nós...È obvio"
e eu diria, Optimo!
Que se saibam sempre encontrar num fim para durante a proxima viagem se perderem no principio.
Se eu quero um principio?
Nunca desejei tanto um fim!
Boa viagem...Aqui neste mundo, ou nas nuvens!
Como?
Encontrem o vosso fim...Recomeçem o principio...
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