Faz muito pouco tempo que não quis fazer anos!
Faz muito pouco tempo que me questionei porquê.
Faz muito pouco tempo que celebrei a vida.
Como alguém me disse: "Festejar o facto de estar viva e ser tão bonita e ter tanta saude"...
Por momentos fiquei desiludida...
Celebrar a vida não é tarefa fácil.
Como celebrar a vida quando sentimos um monte de saudades de tudo?
A dicotomia é forte quando ao folhear páginas de uma vida conseguimos encontrar nelas a felicidade, eis então que surge a questão... Se eu fui feliz, que andava eu a fazer nessa altura?
Neste momento parece que estou a mastigar um pouco lentamente algo que voçês diriam..."Ela não está com a cabeça no lugar a escrever isto"
E eu diria, pois não...
è exactamente quando não conseguimos virar uma página da nossa vida que a celebração da mesma parece ser um turbilhão de sensações onde so desejamos que a celebração não seja já.
Somos actores todos os dias....e isso sabe tão bem! è o maior refúgio humano.
Se a mente fosse ousada, e grita-se o que pensa, talvez a vida se tranforma-se numa sala de audiências com um juiz completamente incompetente.
Isto resumindo não passa de meras folhas arrancadas ao vento.
Se eu realmente celebrar a minha vida, seria todos os dias.
Fazer anos, expliquem-me o simbolismo do dia se não for apenas para agradecer aqueles que fazem parte do nosso tesouro?
Agradecer o facto de o tornarem vida...Vida sozinha desprovida de sensação é sede, sede seca na boca.
E por vezes doi tanto, esconder o tesouro, querer voar e ter que andar neste mundo.
Um dia nas nuvens poderá ser uma boa parte da vida sem celebração neste mundo.
Mas uma coisa eu posso garantir, eu, que não tenho receitas, viver nas nuvens é sem duvida todos os dias uma celebração...
Soltar as amarras?? um dia talvez!....
Façam boa viagem...
Até breve amigos... Catarina
sábado, 18 de julho de 2009
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