Lembro-me do titulo de um livro de Alice Vieira, "Eu bem vi nascer o sol".
Sou franca, nunca o li.
Não li porque olhava para a capa e tinha medo de ao abrir, estragar o plano que a minha imaginação me dava.
Em dias difusos, os pedaços da alma não se reconhecem.
Afinal, onde pairam as nuvens?
È terrivel que a obrigação nos deixe nesta realidade imunda!
A questão que se coloca é, onde parar a obrigação? No fazer tudo o que a alma pede? ou simplesmente contrariar a falta de juizo da ausência da razão?
Tornar a nossa essência simples, como direi...Tornar tudo á mão de semear ajuda!
Se formos simples, as respostas que encontramos são simples! Se formos complexos, as respostas que encontramos são simples de mais para a complexidade que nem enche um copo de sede da alma!
Usar a palavra EU não ajuda! Banal este cálice!
Por entre os fumos de cigarros procura-se algo, sempre algo.
Estes safados cigarros! Quem não gosta de safadeza?
Estimulante este copo, estimulante o bafo que a razão dá em nome do coração!
A conclusão emerge, tudo é possivel! Capitulo Um!
O capitulo dois, passa por conseguir untar a realidade com o sonho! Este mundo e as nuvens!
A coragem não dá o divórcio ao medo. Nem que para isso seja uma infeliz sem amor, agarrada o resto da vida á vida de alguém! Como se de um virus se tratasse!
E urge a questão.... Quando assombrada a essência, para onde fugir? Para este mundo? ou para as nuvens?
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