sábado, 18 de julho de 2015

Educação Vs (...)

Vou fazer aqui uma "rexemelenga" de temas que irão todos parar ao mesmo ponto fundamental. (...) Uma mulher escreveu: “Tenho bipolaridade e nem sou capaz de contar quantas pessoas me disseram ao longo dos anos: ‘Devias ficar contente por só teres isso’, ‘podia ser pior, podias ter cancro ou outra doença terminal...’ Entristece-me que tantas pessoas não percebam que as doenças mentais, apesar de serem tratáveis, não são curáveis e podem matar.(...)” in publico. "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." Kant Quando eu tinha 14 anos, e até por volta dos meus 20, detestava a frase feita "Os Jovens de hoje em dia não têm respeito". Foi uma grande amiga que recentemente me lembrou disto, e eu ri, ri á gargalhada porque realmente eu detestava. Também sofri de Bullying, levei umas quantas bofetadas na escola por me defender com resposta á violência de ataques meramente estimulados por motivação á minha reacção, e depois havia grandes admirações "afinal, ela até é fera", e hoje em dia, de todos eles, e elas, eu guardo contacto. Penso que vivi uma altura em que se podia contar mais com os nossos pais, e, tinhamos uma maior confiança em nós mesmos. Eu digo muitas vezes que ser boa pessoa não é sinónimo de ser estupido. As dicotomias da vida, guerra/paz; alegria/tristeza; pobreza/riqueza; etc... só podem ser saboreadas em pleno, quando se contactou, ou quando se viveram ambas. Agora, alguns paizinhos vão saltar em cima de mim...!! .... OS MENINO(AS) NÃO PODEM SER SUPER PROTEGIDOS!! Já me chamaram os nomes todos?! Então eu explico: Devem ser rodeados de afecto, saber onde é o seu "porto de abrigo", saber que a sua base, (seja ela uma familia monoparental ou não) é sólida, saber que os agentes de socialização, (e aqui cabe á escola, ás amas, aos amigos, familiares,etc, um papel importante) estão com eles, independentemente do que façam, eles vão estar ali, para orientar, no bem, mas também no mal. Existem comportamentos, que exigem uma rigidez extrema ao nivel emocional dos agentes educativos. Quando pequenos, o NÃO, é importante, quando crescerem, vão achar que não existem limites, e vão sofrer quando confrontados com uma impossibilidade. E a reacção a tal, pode ser na melhor das hipóteses a fustração, na pior, imensas perturbações ao nivel emocional. A diferença entre o bem e o mal é vasta! Mas existe actualmente, puro requinte de malvadez nas atitudes da maioria dos nossos jovens! Puro requinte de afirmação desmedida. Novelas a mais? Séries a mais? ou, demissão do poder parental? Não podemos acreditar em tudo o que nos vendem como certo! Li um artigo que dizia que não há pais máus. Ou seja, não existe uma receita para seguir á risca! Confiar nos instintos e sentidos, funciona por vezes melhor que nos artigos de "como ser o pai/mãe do ano"... Tranquilo ou o que disse o senhor no programa em horário nobre. Promover o relacionamento, e a partilha entre todos os agentes educativos pode evitar sim, situações como as que a comunicação social nos tem vendido. Podem evitar um vislumbre de preservativos pendurados num estendal, quando aquela familia tenta prevenir uma gravidez, ou outra e mais outra, indesejada. Podem evitar casas recheadas de estrutura material, e ocas de estrutura parental. Só não podemos evitar pessoas más, mas podemos evitar que elas se coloquem dentro daquilo em que acreditamos. Podemos evitar situações como eu vi, uma jovem de 15 anos numa avenida a um dia de semana a beber uma sangria de garrafa de plástico, acompanhada de uma outra jovem, que cumprimentava os amigos com as mais requintadas asneiras, e quando a abordo a perguntar se está tudo bem me responde "Ya, estamos só a curtir um bocado para depois ir dormir, e eles são nossos amigos é mesmo na boa". Exato!! Onde estão os pais? Uma tentativa de convivio errático e forçado e recorrente de um perigo chamado Alcool. Sim, não é só os charros, e mais uma vez secalhar vão chamar me nomes, mas, antes fossem os charros. E culpar os bairros sociais, já não é solução! Tentaram enfiar as pessoas ao lado de zonas industriais como se elas não podessem viver em sociedade, porque queriam uma sociedade construida sobre uma democracia domesticada; esqueceram se das periferias. Todos somos culpados, incluindo os intervenientes. Evitem filas na psiquiatria, promovam a inter ajuda, a amizade, a TOLERÂNCIA, mas acima de tudo, os valores educativos. Podemos continuar a discutir isto... Até breve C.Baleia

Sem comentários:

Enviar um comentário